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Alentejano, Mantorras, Brá, Mendes, Pombo, Nunes, Luciano, Soneca(a dormir mesmo!), Mona e Élvio

domingo, 10 de maio de 2009

Ponúncia do Norte

Há um prenúncio de morte
Lá do fundo de onde eu venho
Os antigos chamam-lhe renho
Novos ricos são má sorte

É a pronúncia do Norte
Os tontos chamam-lhe torpe

Hemisfério fraco outro forte
Meio-dia não sejas triste
A bússola não sei se existe
E o plano talvez aborte

Nem guerra, bairro ou corte
É a pronúncia do Norte

Não tenho barqueiro nem hei-de remar
Procuro caminhos novos para andar
Tolheste os ramos onde pousavam
Da Geada as pérolas as fontes secaram

Corre um rio para o mar
E há um prenúncio de morte

E as teias que vidram nas janelas
esperam um barco parecido com elas
Não tenho barqueiro nem hei-de remar
Procuro caminhos novos para andar

E É a pronúncia do Norte
Corre um rio para o mar

2 comentários:

José Élvio disse...

NOBRE, LEAL e INBICTA.

Isto enche-me o ego.

Anónimo disse...

vao po caralho ó tripeiros de merda